Pandemia do coronavírus acelera mudança no perfil do consumidor brasileiro
A pandemia do coronavírus acelerou o processo de mudança no perfil do consumidor brasileiro ao torná-lo ainda mais conectado. Para analisar e orientar empresas sobre o esse novo consumidor, o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirellles, participou de uma live no canal da Fiemt no Youtube, na última segunda-feira (25/05). O bate-papo integra a programação da Semana da Indústria, que traz especialistas nacionais para falar sobre temas relevantes para a gestão empresarial.
A programação segue até a próxima quinta-feira (28/05), sempre às 16h no canal do Youtube na Fiemt. Acesse aqui para mais detalhes.
Confira alguns insights:
- A crise do coronavírus acelerou processos de mudança de hábitos que já vinham em curso.
- Mudanças estruturais: mulheres, pessoas acima de 50 anos e negros são responsáveis por R$76 a cada R$100 gastos no país.
- Novas tecnologias: é crescente a parcela da população que usa aplicativos online para consumir e gerar renda.
- Com isolamento, brasileiro passou a pedir mais delivery – é uma tendência que veio para ficar.
- Haverá, cada vez mais, uma integração entre as lojas on-line com as off-line. O consumidor poderá comprar on-line e retirar o produto na loja física, por exemplo.
- Os consumidores vão exigir um posicionamento ético e transparente das marcas.
- Aprendizados do isolamento: 59% dos consumidores aprenderam a comparar mais os preços do que comparavam antes; 54% experimentaram novas marcas, e 39% economizaram tempo na hora de comprar.
- A maioria absoluta comprará menos em loja de departamento.
- 49% dos consumidores vão aumentar as compras por aplicativos:. “Whatsapp é o novo CRM das micro e pequenas empresas”.
- Mais da metade dos consumidores fará mais pesquisa de preço e 60% afirmam que darão às marcas a mesma importância que davam antes da pandemia.
- Cashback e outras formas de fidelização tendem a ganhar espaço no Brasil pós-pandemia.
- 3 demandas que vão ditar as escolhas na próxima década: comprar bem, barato (melhor relação custo x benefício) e comprar fácil com auxílio da tecnologia.
- O consumidor será mais conectado, mais radical na relação custo x benefício e que buscará mais ecossistemas de negócios que ofereçam vantagens comerciais e premiações para um relacionamento fiel.
- É fundamental para a indústria intensificar o relacionamento com o consumidor final.
- As classes C e D serão responsáveis por ditar novas tendências de consumo no Brasil e no mundo. O 'consumo ostentação' perderá espaço.
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